Queria lhe dedicar minhas melhores palavras
Mas qualquer poesia é pouca
Perto do teu corpo, perto da tua boca
Não existe metáfora
Queria lhe dedicar minhas melhores palavras
Mas qualquer poesia é pouca
Perto do teu corpo, perto da tua boca
Não existe metáfora
Não há canção que lhe caiba menina, oh não!
Não há canção que lhe caiba
Negra sim, da pele preta
Negra, o que eu pedir você me trás
Nas suas mãos estão as folhas que trouxeram a paz
Perdida sim, no encontro dos seus versos
Durante a madrugada em desejo eu te peço
A sua boca, o seu cheiro, a sua pele preta
Sonhando que entre as suas pernas um dia eu me perca
Malícia, carícias, não, não dói mais
Só pode ser presente dado dos seus orixás
O frio na minha barriga toda vez que cê me toca
Molhada de prazer do jeito que a gente gosta
Suor, delírio, na sua cama toda nua, admitindo te
Querer de mais, já tô na tua
A única certeza que eu sigo é meus instintos
Dendê alucinado, corpo belo, vinho tinto
E o que eu tô sentindo é muito mais do que metáfora
Se eu te pegar de jeito você nunca mais escapa
Não há canção que lhe caiba
Queria lhe dedicar
Queria lhe dedicar
Moça, tudo o que tenho é pouco
Mãos de cura, folhas e preces
E se a noite lhe chega como açoite
Diz que não dói não
Diz que não dói mais
Diz que não dói
Moça tudo o que tenho é pouco
Mãos de cura, folhas e preces
E se a noite lhe chega como açoite
Diz que não doi não
Diz que não dói mais
Diz que não dói
Queria lhe dedicar